Dias de álcool, nicotina e loucuras.
Dias de nostalgia, de sexo e suor.
Foram dias inconstantes, longos.
Noites claras, amanheceres de meia-noite.
Pensamentos perdidos, diálogos.
Beijos dados e esquecidos.
Dias de drogas, de preocupação.
Foram dias comuns, mas, diferentes.
Foram fotos sem imagem.
Músicas mudas e sem batida.
Dias de embriaguês, de vertigem.
Foram dias esquecíveis e eternos.
Dias de fumaça pela casa.
Dias de sangue pelo chão, pelo colchão.
Dias de gemidos, de arranhões.
Que rolem os dados da safadeza.
Foram dias sem ar, de tosse.
Dias de danças, de movimentos.
Dias de madrugadas longas.
Noites sem dormir, sem comer.
Dias de espera, de encontros.
Dias como outro qualquer.
Foram dias amarrotados, úmidos.
Dias selvagens, dias quentes.
Dias de amizade, encontro, desencontro.
Dias de nudez, dias de tesão.
Tentação por teu corpo, teus olhares.
Tentação por teu sexo, teu beijo.
Dias como outros que virão.
Foram dias de caça, de garotas.
Dias de olhares cruzados, secadas.
Dias de insanidade, de vulgaridade.
Chantagens de pó, poeira de vidro.
Dias de quatro paredes, de rua.
Dias de voltas, de círculos, de retornos.
Dias de sujeira no chão, de louça na pia.
Dias de cinzeiros cheios, maços vazios.
Dias de cevas, conhaques e vodkas.
Dias de tontura, de tombos, hematomas.
Dias... Dias que se repetem.
Apenas mais alguns dias...
Dias de paixão sem sentido, dias sem sentimentos.
Dias de conhecimento, novos encontros.
Dias como aqueles que esperava.
São só mais alguns dias que se passam rápido.
Dias que nunca se repetem mas são sempre iguais.
Dias sem sentido, dias sem cor...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
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