Vago sempre em busca do conhecimento, percebendo os padrões que a vida me mostra. Tento, nunca em vão, saborear as descobertas e aprender com meus erros mas...
Não poderei carregar comigo tudo que aprendi após minha morte e não sei por quanto tempo poderei aproveitar tudo isso que venho aprendendo. Como a maioria desse conhecimento eu adquiri de outras pessoas resolvo então passar adiante tudo que tenho visto mas sem meus olhos não poderão entender.
Empresto então meu ponto de vista.
Para que com meus olhos vejam o mundo e aprendam a ver a beleza que eu aprendi.
Empresto minha audição.
Para que ouçam apenas os cantos e esqueçam do tumulto que os cerca.
Empresto minha alma.
Para que sintam no peito o calafrio de cada paixão, cada amor e cada amizade que os cerca.
Empresto minha vida.
Para que tirem suas conclusões através de meus erros e não caiam nas mesmas armadilhas que eu caí.
Agora, não mais vago em vão, colhendo dados que levarei comigo quando a morte vier me buscar, deixo aqui, em relato, um pouco de minha vida, de minha obra mais bela. Deixo aqui, para que todos aprendam o que realmente é SENTIR.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Reflexos em Copos
Tua imagem se forma aos poucos.
Nos copos dos bares, nas garrafas.
E o brilho de teus olhos esta sempre ao fundo.
Nos copos de água que me pede.
Em tudo aquilo que bebo.
É um pouco de você que consumo.
Tudo aquilo que toco, é para você esse carinho.
Tua imagem se movimenta.
À medida que embriago meu pensamento.
E fico sempre bêbado de você.
É a mesma tontura de teus beijos.
É a mesma fissura de corpo.
Vivo cada momento com intensidade.
E vivo você em cada momento.
Pois tudo que vejo, o que quer que eu toque.
Reproduz com exatidão o meu amor.
Nos copos dos bares, nas garrafas.
E o brilho de teus olhos esta sempre ao fundo.
Nos copos de água que me pede.
Em tudo aquilo que bebo.
É um pouco de você que consumo.
Tudo aquilo que toco, é para você esse carinho.
Tua imagem se movimenta.
À medida que embriago meu pensamento.
E fico sempre bêbado de você.
É a mesma tontura de teus beijos.
É a mesma fissura de corpo.
Vivo cada momento com intensidade.
E vivo você em cada momento.
Pois tudo que vejo, o que quer que eu toque.
Reproduz com exatidão o meu amor.
Esconderijo
Escondo-me pela noite vagando pelas mesas.
Procurando nos copos de vinho a paz que busco em teu abraço.
Afogo meus desejos nos cigarros que queimam no cinzeiro.
Estou preso a você por uma fita fina sem um laço.
Minha vida corre em câmera lenta, em uma freeway escura.
E nessa estrada reta me perco nas curvas do corpo que me seduziu.
E agora que se acabaram os copos e os olhares.
Agora que as mesas ficam vazias é que noto a solidão.
Minha eterna amiga que sempre bate a minha porta na madrugada.
Continuo em silencio conversando com a solidão.
Mesmo sabendo que isso não vai me levar a nada.
Procuro por alguém que nunca perdi.
Não se pode perder àquilo que não nos pertence.
Escondo-me pela noite vagando sozinho entre o perigo.
E sempre encontro a calma que vim buscar.
Entre as balas perdidas dos olhares alheios.
Fico parado no tiroteio sem medos ou receios.
Escondo-me na madrugada sabendo que é onde pode me achar.
Procurando nos copos de vinho a paz que busco em teu abraço.
Afogo meus desejos nos cigarros que queimam no cinzeiro.
Estou preso a você por uma fita fina sem um laço.
Minha vida corre em câmera lenta, em uma freeway escura.
E nessa estrada reta me perco nas curvas do corpo que me seduziu.
E agora que se acabaram os copos e os olhares.
Agora que as mesas ficam vazias é que noto a solidão.
Minha eterna amiga que sempre bate a minha porta na madrugada.
Continuo em silencio conversando com a solidão.
Mesmo sabendo que isso não vai me levar a nada.
Procuro por alguém que nunca perdi.
Não se pode perder àquilo que não nos pertence.
Escondo-me pela noite vagando sozinho entre o perigo.
E sempre encontro a calma que vim buscar.
Entre as balas perdidas dos olhares alheios.
Fico parado no tiroteio sem medos ou receios.
Escondo-me na madrugada sabendo que é onde pode me achar.
A noite
À noite, sozinho em meu quarto, eu noto...
Noto todas as rachaduras que deixou nas paredes de meu coração.
Os aranhões em minhas costas ainda lembram nossas noites de amor.
Mas o sangue que escorre de meu peito deseja esquecer teus sussurros.
À noite, sozinho pelas ruas, eu noto...
Noto que tudo que era belo vai perdendo sua beleza.
Os olhares, que antes eram tão brilhantes perderam sua majestade.
E tudo isso se dá pela lembrança de te ver partindo.
Noto todas as rachaduras que deixou nas paredes de meu coração.
Os aranhões em minhas costas ainda lembram nossas noites de amor.
Mas o sangue que escorre de meu peito deseja esquecer teus sussurros.
À noite, sozinho pelas ruas, eu noto...
Noto que tudo que era belo vai perdendo sua beleza.
Os olhares, que antes eram tão brilhantes perderam sua majestade.
E tudo isso se dá pela lembrança de te ver partindo.
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