Vi a madrugada sendo engolida pelo sol.
E pela primeira vez notei a beleza dessa luz.
Pois quando estava quebrando o horizonte.
Vi o sol como teus olhos a me fitar.
É o mesmo brilho que irradia de teu olhar.
E o mesmo calor de tua pele a me amar.
Sua cor dourada me lembrou de teus cabelos.
E sua calma em subir me lembrou você na cama.
As nuvens passaram como mãos.
Mãos que tocavam teus cabelos, cautelosas.
E a leve brisa da manha era teu sussurro.
O dia claro agora é teu corpo.
O sol me envolve como teu abraço.
E o dia começa forte como esse amor.
Vi a madrugada sendo engolida por você.
E pela primeira vez notei que valerá a pena.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Sussurro (Dedicado e escrito para uma pessoa especial)
Com a voz mansa e baixa faço minhas juras ao pé de teus ouvidos.
Com beijos e caricias provo que não são vãs palavras.
Com olhares e sorrisos mostro que não é só uma aventura.
E com amor digo que não consigo ficar sem você.
E com esses sussurros apaixonados provo também a mim que:
De nada adiantaria estarmos distantes sem essa saudade.
E que tudo daqui em diante terá uma cor belamente diferente.
Que nossas vidas agora estão cruzadas, tendo cada pensamento meu tendo obrigatoriamente que passar por tua imagem e nossos momentos.
Na calmaria de tua voz e teus olhares eu me perdi.
E em um mar denso e profundo de novos sentimentos mergulhei.
Podendo assim saborear da maresia de teu amor.
E provar de teus beijos de mel agora com um sentimento forte e verdadeiro.
Por mais que ainda não repouse ao lado de minha cama uma foto sua.
E por mais que nada além de um par de brincos tenha restado aqui.
Minha alma estará a partir de agora sempre acariciando teu corpo em pensamentos.
E meu coração disparado sempre a esperar o bater do seu, aconchegado em meu colo.
Com a voz mansa e baixa você fez teus juramentos ao pé de meus ouvidos.
E quase com um grito silencioso, respondo radiante que amo você.
Com beijos e caricias provo que não são vãs palavras.
Com olhares e sorrisos mostro que não é só uma aventura.
E com amor digo que não consigo ficar sem você.
E com esses sussurros apaixonados provo também a mim que:
De nada adiantaria estarmos distantes sem essa saudade.
E que tudo daqui em diante terá uma cor belamente diferente.
Que nossas vidas agora estão cruzadas, tendo cada pensamento meu tendo obrigatoriamente que passar por tua imagem e nossos momentos.
Na calmaria de tua voz e teus olhares eu me perdi.
E em um mar denso e profundo de novos sentimentos mergulhei.
Podendo assim saborear da maresia de teu amor.
E provar de teus beijos de mel agora com um sentimento forte e verdadeiro.
Por mais que ainda não repouse ao lado de minha cama uma foto sua.
E por mais que nada além de um par de brincos tenha restado aqui.
Minha alma estará a partir de agora sempre acariciando teu corpo em pensamentos.
E meu coração disparado sempre a esperar o bater do seu, aconchegado em meu colo.
Com a voz mansa e baixa você fez teus juramentos ao pé de meus ouvidos.
E quase com um grito silencioso, respondo radiante que amo você.
Relações
Deito-me hoje em uma cama gelada. O toque, frio, de meus lençóis já não produz mais a euforia e toda a empolgação de estar tão perdidamente apaixonado que seria capaz de me perder em meus próprios pensamentos em uma busca incessante por tuas lembranças.
O vento forte que bate freneticamente em minha janela já perdeu a doce melodia de tua voz e nem mesmo o calor do sol reproduz o calor que, antes, só encontrava em teus mais calorosos abraços e beijos.
Sinto que algo dentro de mim vai se perdendo a cada dia que passa e a cada dia que se vai, perco tudo, cada vez mais rápido e mais dificuldade eu tenho para identificar o que está sendo perdido. É o sentimento que começa a me abandonar, deixando-me com uma estranha sensação de paz.
À medida que o tempo vai passando, e passa depressa, sinto-me mais à vontade com a ausência de meu amor e de seus carinhos e afetos. Os poucos cortes que teimavam em ferir meu coração finalmente cicatrizaram e com as marcas que se foram, se foram também às lembranças de tudo que passamos juntos e de todo o resto que vivemos.
É quando aquele sentimento de solidão e perda vai ficando parecido com a sensação de liberdade é que percebo que aquele amor que tanto me afligia agora me abandonou de vez e que tudo que restou agora não passa de alguns pensamentos vagos e delírios temporários a respeito de meu amor.
Faz um tempo já que não penso em ninguém quando o telefone toca ou quando o interfone de minha casa toca nervosamente nas madrugadas solitárias de minha vida. Faz um tempo que não me importo com os caprichos de praxe que tinha em beneficio ao bem-estar de minha paixão.
Tudo isso, esse turbilhão de abandonos e decadentes formas de expressão distorcidas formam, no todo, o desabrochar de uma nova flor, uma nova vida sedenta de carinho, paparicos e sussurros tão melosos quanto o próprio mel. São as marcas, as profecias que antecipam a chegada de um amor completamente novo, ou, renovado.
Poderia então eu, no mesmo brilho no olhar da pessoa que já amei encontrar um brilho ainda mais intenso? Intenso o suficiente para reacender, reavivar aquela paixão já adormecida de seu sono e fazer esquecer a terrível batalha e o tinir das espadas de dois corações já marcados pelo desencontro?
Sim, eu diria. Aprender a amar uma nova pessoa é muito mais difícil do que se apaixonar por alguém que já amou. Assim são feitas as relações, à medida que o relacionamento avança ficam para trás algumas dúvidas e paranóias que só quando são esquecidas ou superadas é que deixam o relacionamento prosseguir. Um amor verdadeiro jamais morre apenas espera sua outra metade o alcançar ou encontrar o caminho de volta até ele.
O vento forte que bate freneticamente em minha janela já perdeu a doce melodia de tua voz e nem mesmo o calor do sol reproduz o calor que, antes, só encontrava em teus mais calorosos abraços e beijos.
Sinto que algo dentro de mim vai se perdendo a cada dia que passa e a cada dia que se vai, perco tudo, cada vez mais rápido e mais dificuldade eu tenho para identificar o que está sendo perdido. É o sentimento que começa a me abandonar, deixando-me com uma estranha sensação de paz.
À medida que o tempo vai passando, e passa depressa, sinto-me mais à vontade com a ausência de meu amor e de seus carinhos e afetos. Os poucos cortes que teimavam em ferir meu coração finalmente cicatrizaram e com as marcas que se foram, se foram também às lembranças de tudo que passamos juntos e de todo o resto que vivemos.
É quando aquele sentimento de solidão e perda vai ficando parecido com a sensação de liberdade é que percebo que aquele amor que tanto me afligia agora me abandonou de vez e que tudo que restou agora não passa de alguns pensamentos vagos e delírios temporários a respeito de meu amor.
Faz um tempo já que não penso em ninguém quando o telefone toca ou quando o interfone de minha casa toca nervosamente nas madrugadas solitárias de minha vida. Faz um tempo que não me importo com os caprichos de praxe que tinha em beneficio ao bem-estar de minha paixão.
Tudo isso, esse turbilhão de abandonos e decadentes formas de expressão distorcidas formam, no todo, o desabrochar de uma nova flor, uma nova vida sedenta de carinho, paparicos e sussurros tão melosos quanto o próprio mel. São as marcas, as profecias que antecipam a chegada de um amor completamente novo, ou, renovado.
Poderia então eu, no mesmo brilho no olhar da pessoa que já amei encontrar um brilho ainda mais intenso? Intenso o suficiente para reacender, reavivar aquela paixão já adormecida de seu sono e fazer esquecer a terrível batalha e o tinir das espadas de dois corações já marcados pelo desencontro?
Sim, eu diria. Aprender a amar uma nova pessoa é muito mais difícil do que se apaixonar por alguém que já amou. Assim são feitas as relações, à medida que o relacionamento avança ficam para trás algumas dúvidas e paranóias que só quando são esquecidas ou superadas é que deixam o relacionamento prosseguir. Um amor verdadeiro jamais morre apenas espera sua outra metade o alcançar ou encontrar o caminho de volta até ele.
Ela, Somente Ela
Percebo que o dia se torna mais curto. As noites vão perdendo a ternura e tudo já é pouco para saciar o pouco que preciso.
Os beijos que recebo já perderam seu sabor. Os olhares que troco não tem mais brilho e nada que faço é o bastante para completar o vazio de meu coração.
Garrafa depois de garrafa, um cigarro depois do outro e mesmo assim continuo com vontade de beber e fumar. Mesmo assim continuo vazio e sem graça. Mesmo assim continuo longe daquela que pode mudar essa situação.
Vejo, de novo, os buracos nos quais eu já caí, cavo, de novo, as covas que eu jurei enterrar e nunca mais abrir. Repito tudo àquilo que jurei deixar de fazer e, novamente, me arrependo.
Os dias continuam curtos. As noites cada vez mais sem empolgação e nada mais me chama atenção nas ruas dessa cidade morta.
A preocupação e o medo da morte já deixaram de me acompanhar, os riscos da madrugada já não me assustam mais e nem toda angustia do mundo poderia me tirar o sono que já não sinto.
Mas mesmo entre toda a covardia que demonstro para mim mesmo e mesmo tendo prometido não dar meu coração a mais ninguém, encontro na voz de minha única tudo aquilo que deixei para trás.
E enquanto falo com ela, e somente com ela, olho para o céu e torno a ver beleza em suas cores. Volto a ver beleza até mesmo nos sentimentos que deixei adormecidos, aconchegados em um canto qualquer do início do ano.
Enquanto com ela, e só com ela, volto a ter certeza que meu coração bate por um motivo nobre. A perceber que ainda há poesia no meu amor e que ainda pode haver amor verdadeiro em minha poesia.
Os beijos que recebo já perderam seu sabor. Os olhares que troco não tem mais brilho e nada que faço é o bastante para completar o vazio de meu coração.
Garrafa depois de garrafa, um cigarro depois do outro e mesmo assim continuo com vontade de beber e fumar. Mesmo assim continuo vazio e sem graça. Mesmo assim continuo longe daquela que pode mudar essa situação.
Vejo, de novo, os buracos nos quais eu já caí, cavo, de novo, as covas que eu jurei enterrar e nunca mais abrir. Repito tudo àquilo que jurei deixar de fazer e, novamente, me arrependo.
Os dias continuam curtos. As noites cada vez mais sem empolgação e nada mais me chama atenção nas ruas dessa cidade morta.
A preocupação e o medo da morte já deixaram de me acompanhar, os riscos da madrugada já não me assustam mais e nem toda angustia do mundo poderia me tirar o sono que já não sinto.
Mas mesmo entre toda a covardia que demonstro para mim mesmo e mesmo tendo prometido não dar meu coração a mais ninguém, encontro na voz de minha única tudo aquilo que deixei para trás.
E enquanto falo com ela, e somente com ela, olho para o céu e torno a ver beleza em suas cores. Volto a ver beleza até mesmo nos sentimentos que deixei adormecidos, aconchegados em um canto qualquer do início do ano.
Enquanto com ela, e só com ela, volto a ter certeza que meu coração bate por um motivo nobre. A perceber que ainda há poesia no meu amor e que ainda pode haver amor verdadeiro em minha poesia.
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