sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Reflexos em Copos

Tua imagem se forma aos poucos.
Nos copos dos bares, nas garrafas.
E o brilho de teus olhos esta sempre ao fundo.
Nos copos de água que me pede.
Em tudo aquilo que bebo.
É um pouco de você que consumo.
Tudo aquilo que toco, é para você esse carinho.
Tua imagem se movimenta.
À medida que embriago meu pensamento.
E fico sempre bêbado de você.
É a mesma tontura de teus beijos.
É a mesma fissura de corpo.
Vivo cada momento com intensidade.
E vivo você em cada momento.
Pois tudo que vejo, o que quer que eu toque.
Reproduz com exatidão o meu amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi poeta, teu poema faz juiz a muitos poetas que só conseguem criar ou escrever quando se embreagam.Realidade cruel? Pode ser, mas é a nossa realidade. Bjo de tua amiga de nick ANJA.