sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A noite

À noite, sozinho em meu quarto, eu noto...
Noto todas as rachaduras que deixou nas paredes de meu coração.
Os aranhões em minhas costas ainda lembram nossas noites de amor.
Mas o sangue que escorre de meu peito deseja esquecer teus sussurros.
À noite, sozinho pelas ruas, eu noto...
Noto que tudo que era belo vai perdendo sua beleza.
Os olhares, que antes eram tão brilhantes perderam sua majestade.
E tudo isso se dá pela lembrança de te ver partindo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi poeta. vc se superou nesse poema. Comparação entre o coração e a casa. Simplesmente muito bom. Abraço de sua amiga de nick ANJA